Então, chegou então a oportunidade de realizar a consulta unindo a Luciene, eu, o Yuri e o Cacau.
Falo logo que o mais difícil pra mim foi entrar em casa e não poder soltar o meu cacauzinho da jaulinha e muito menos fazer carinho nele. Tão fofo. Partiu meu coração.
Após algumas semanas de pesquisa, o Yuri sugeriu que o caso do Cacau pode ser algo patológico, do tipo:
- FIV (sigla pela qual a doença é conhecida entre os especialistas). http://www.bichobom.com.br/noticias/aids-e-gatos
- Hiperestesia Felina - http://petmascots.blogspot.com.br/2006/10/o-que-hiperestesia-felina.html
Mas, vamos ao comportamento do Cacau durante a visita.
Quando cheguei, o Yuri já estava em casa sentado próximo à jaulinha e o Cacau estava choramingando lá de dentro. Começaram as recomendações para a Luciene e as reclamações para mim.
Não posso deixar a comida o tempo todo. Tenho mesmo que tirar a parte que ele não comer no intervalo de meia hora. :(
Quanto às brincadeiras, não devo me sentir culpada se não tiver tempo de praticá-las. O Cacau tem que entender que as brincadeiras devem acontecer no tempo que eu puder e não quando ele estiver afim. É muito difícil ter que impor limites pra ele. Sinto uma culpa enooorme. rsrsrs Mas será pior pra nós se eu não educá-lo.
A Luciene contou que quando o Cacau fica mais calmo dentro da caixinha, ela o põe na varandinha pra ver a rua e os passarinhos voando. E ele fica lá, amarradão.
O Yuri nos explicou que a interação só deve acontecer quando ele estiver calmo e podemos perceber seu estado de espírito pela dilatação da pupila dele. Quanto mais dilatada, mais devemos ignorá-lo. Se estiver só com o tracinho, podemos interagir, brincar, elogiar e até dar comida.
E com as outras visitas...
Posso deixá-lo receber as visitas na porta e aguardar a reação. Se ele ficar comportado, isto é, não fizer "fuu" e não tentar atacar, posso deixá-lo solto e temporizar o tempo que vou dividir a atenção com ele. Tipo, a cada 20 minutos, posso conversar com o Cacau, ou pedir pra visita interagir com petisco, ração, brinquedo ou qualquer coisa que o Cacau curta.
Ao primeiro sinal de ataque, devo colocá-lo imediatamente dentro da caixinha, sem nenhuma regalia (petisco, ração, brinquedo... nada!) e vai permanecer dentro dela até a visita ir embora. Só então posso soltá-lo da caixinha.
Essa será a dinâmica adotada conforme a visita.
As outras sugestões do Yuri, propostas para caso não se confirmem as suspeitas patológicas (e eu torço para que meu gatinho só seja assim por ser mimado mesmo), são:
- Educação mais rígida até melhorar o comportamento. Ok!
- Unhas de silicone felinas - Um caso a pensar. rsrsrs Imagina o falariam do pobrezinho.
- Onicotomia - Hipótese nula! Meu gato nunca! http://www.bichosaudavel.com/tag/onicotomia-gatos/