sexta-feira, 24 de agosto de 2012

A segunda consulta do Yuri: agora também com a Luciene

Então, chegou então a oportunidade de realizar a consulta unindo a Luciene, eu, o Yuri e o Cacau.
Falo logo que o mais difícil pra mim foi entrar em casa e não poder soltar o meu cacauzinho da jaulinha e muito menos fazer carinho nele. Tão fofo. Partiu meu coração.

Após algumas semanas de pesquisa, o Yuri sugeriu que o caso do Cacau pode ser algo patológico, do tipo:
  1. FIV (sigla pela qual a doença é conhecida entre os especialistas).  http://www.bichobom.com.br/noticias/aids-e-gatos 
  2.  Hiperestesia Felina - http://petmascots.blogspot.com.br/2006/10/o-que-hiperestesia-felina.html  
E recomendou que eu fizesse um exame de sangue completo e o nível hormonal da tireóide (T4). Bem, em razão da indisponibilidade de tempo, só poderei realizar os exames em setembro. Até lá, continuo fazendo as pequenas ações para tentar conter os ânimos do meu gatinho.

Mas, vamos ao comportamento do Cacau durante a visita.
Quando cheguei, o Yuri já estava em casa sentado próximo à jaulinha e o Cacau estava choramingando lá de dentro. Começaram as recomendações para a Luciene e as reclamações para mim.

Não posso deixar a comida o tempo todo. Tenho mesmo que tirar a parte que ele não comer no intervalo de meia hora. :(

Quanto às brincadeiras, não devo me sentir culpada se não tiver tempo de praticá-las. O Cacau tem que entender que as brincadeiras devem acontecer no tempo que eu puder e não quando ele estiver afim. É muito difícil ter que impor limites pra ele. Sinto uma culpa enooorme. rsrsrs Mas será pior pra nós se eu não educá-lo.

A Luciene contou que quando o Cacau fica mais calmo dentro da caixinha, ela o põe na varandinha pra ver a rua e os passarinhos voando. E ele fica lá, amarradão.


O Yuri nos explicou que a interação só deve acontecer quando ele estiver calmo e podemos perceber seu estado de espírito pela dilatação da pupila dele. Quanto mais dilatada, mais devemos ignorá-lo. Se estiver só com o tracinho, podemos interagir, brincar, elogiar e até dar comida.

E com as outras visitas...

Posso deixá-lo receber as visitas na porta e aguardar a reação. Se ele ficar comportado, isto é, não fizer "fuu" e não tentar atacar, posso deixá-lo solto e temporizar o  tempo que vou dividir a atenção com ele. Tipo, a cada 20 minutos, posso conversar com o Cacau, ou pedir pra visita interagir com petisco, ração, brinquedo ou qualquer coisa que o Cacau curta.

Ao primeiro sinal de ataque, devo colocá-lo imediatamente dentro da caixinha, sem nenhuma regalia (petisco, ração, brinquedo... nada!) e vai permanecer dentro dela até a visita ir embora. Só então posso soltá-lo da caixinha.

Essa será a dinâmica adotada conforme a visita.

As outras sugestões do Yuri, propostas para caso não se confirmem as suspeitas patológicas (e eu torço para que meu gatinho só seja assim por ser mimado mesmo), são:
  1. Educação mais rígida até melhorar o comportamento. Ok!
  2. Unhas de silicone felinas - Um caso a pensar. rsrsrs Imagina o falariam do pobrezinho.
  3. Onicotomia - Hipótese nula!  Meu gato nunca! http://www.bichosaudavel.com/tag/onicotomia-gatos/
Bom, a visita terminou comigo e o Yuri tendo que ir embora e mais uma lista de recomendações para a interação com o Cacau. A Luciene ficou mais feliz por eu ter promovido o encontro e por poder dar ração a ele pela caixinha. E eu fiquei feliz por ela. :)





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