domingo, 9 de dezembro de 2012

Banho na fera doméstica!


Bom, depois da segunda consulta do Yuri, resolvi tomar minha postura de dona.
Aprendi a colocar o Cacau sozinho na caixinha e levei pro petshop.
Depois de uma mega confusão com uma veterinária maluca e por não ter outro profissional corajoso pra cortar as unhas dele e dar banho, levei o gato de volta pra casa e dei banho sozinha.
Banho dado por mim em casa em setembro 2012
Isso mesmo! Tratei o Cacau como um gato, e não como uma fera assustadora. Claro que ele não gostou do banho. Mas até que ficou bem cheirosinho depois.



Muito pior foi no ano passado quando mandei dar banho nele no petshop. Além de ser com água fria, o rapaz de lá, não tinha coragem de ensaboar ele e ainda teve que colocar uma corda no pescoço.
Banho no petshop 26/06/2011




sexta-feira, 24 de agosto de 2012

A segunda consulta do Yuri: agora também com a Luciene

Então, chegou então a oportunidade de realizar a consulta unindo a Luciene, eu, o Yuri e o Cacau.
Falo logo que o mais difícil pra mim foi entrar em casa e não poder soltar o meu cacauzinho da jaulinha e muito menos fazer carinho nele. Tão fofo. Partiu meu coração.

Após algumas semanas de pesquisa, o Yuri sugeriu que o caso do Cacau pode ser algo patológico, do tipo:
  1. FIV (sigla pela qual a doença é conhecida entre os especialistas).  http://www.bichobom.com.br/noticias/aids-e-gatos 
  2.  Hiperestesia Felina - http://petmascots.blogspot.com.br/2006/10/o-que-hiperestesia-felina.html  
E recomendou que eu fizesse um exame de sangue completo e o nível hormonal da tireóide (T4). Bem, em razão da indisponibilidade de tempo, só poderei realizar os exames em setembro. Até lá, continuo fazendo as pequenas ações para tentar conter os ânimos do meu gatinho.

Mas, vamos ao comportamento do Cacau durante a visita.
Quando cheguei, o Yuri já estava em casa sentado próximo à jaulinha e o Cacau estava choramingando lá de dentro. Começaram as recomendações para a Luciene e as reclamações para mim.

Não posso deixar a comida o tempo todo. Tenho mesmo que tirar a parte que ele não comer no intervalo de meia hora. :(

Quanto às brincadeiras, não devo me sentir culpada se não tiver tempo de praticá-las. O Cacau tem que entender que as brincadeiras devem acontecer no tempo que eu puder e não quando ele estiver afim. É muito difícil ter que impor limites pra ele. Sinto uma culpa enooorme. rsrsrs Mas será pior pra nós se eu não educá-lo.

A Luciene contou que quando o Cacau fica mais calmo dentro da caixinha, ela o põe na varandinha pra ver a rua e os passarinhos voando. E ele fica lá, amarradão.


O Yuri nos explicou que a interação só deve acontecer quando ele estiver calmo e podemos perceber seu estado de espírito pela dilatação da pupila dele. Quanto mais dilatada, mais devemos ignorá-lo. Se estiver só com o tracinho, podemos interagir, brincar, elogiar e até dar comida.

E com as outras visitas...

Posso deixá-lo receber as visitas na porta e aguardar a reação. Se ele ficar comportado, isto é, não fizer "fuu" e não tentar atacar, posso deixá-lo solto e temporizar o  tempo que vou dividir a atenção com ele. Tipo, a cada 20 minutos, posso conversar com o Cacau, ou pedir pra visita interagir com petisco, ração, brinquedo ou qualquer coisa que o Cacau curta.

Ao primeiro sinal de ataque, devo colocá-lo imediatamente dentro da caixinha, sem nenhuma regalia (petisco, ração, brinquedo... nada!) e vai permanecer dentro dela até a visita ir embora. Só então posso soltá-lo da caixinha.

Essa será a dinâmica adotada conforme a visita.

As outras sugestões do Yuri, propostas para caso não se confirmem as suspeitas patológicas (e eu torço para que meu gatinho só seja assim por ser mimado mesmo), são:
  1. Educação mais rígida até melhorar o comportamento. Ok!
  2. Unhas de silicone felinas - Um caso a pensar. rsrsrs Imagina o falariam do pobrezinho.
  3. Onicotomia - Hipótese nula!  Meu gato nunca! http://www.bichosaudavel.com/tag/onicotomia-gatos/
Bom, a visita terminou comigo e o Yuri tendo que ir embora e mais uma lista de recomendações para a interação com o Cacau. A Luciene ficou mais feliz por eu ter promovido o encontro e por poder dar ração a ele pela caixinha. E eu fiquei feliz por ela. :)





domingo, 19 de agosto de 2012

Quando Bebezinho, brincando com o Alex

Segundo Yuri, a brincadeira que eu fazia do Cacau com o Alex, o leão de pelúcia do desenho Madagascar estimulou muito o instinto de caça dele. Quando ele era filhote, era mesmo uma graça ver ele lutando com o leão. Mas eu não imaginava que seria tão prejudicial para a sociabilização do meu gatinho.

Interagindo com visitas!!!

Na segunda semana de agosto, consegui fazer o primeiro teste com uma visita.

Mesmo antes do tratamento o Cacau já simpatizava com o vizinho do apartamento ao lado. Nos passeios pelo corredor, o Cacau sempre põe a cabeça na porta do vizinho e cheira o tapete dele, se deita e faz manha pra não sair de lá. Quando coincide de encontrar o vizinho na hora de jogar o lixo fora, ele se esfrega nas pernas do vizinho e pede carinho. (sem saliência, tá?)

Mas como a interação com o vizinho se limita ao corredor, na segunda semana de agosto, investi em outras visitas que se arriscaram a entrar no apartamento.

PRIMEIRA VISITA:
O primeiro foi um amigo que só conhecia o Cacau por foto, mas que tem um cachorro velhinho em casa. Chegamos juntos lá em casa, quando abri a porta, o Cacau foi logo cumprimentar o meu amigo se enroscando pela perna. Pra incentivar a boa interação, busquei petisco de gato e pedi ao meu amigo pra oferecer ao Cacau. Ainda na porta, meu amigo ofereceu o petisco para o Cacau comer na palma da mão. E ele comeu todo educadinho (sem morder o menino), mas logo depois, quando eu atravessei a porta, o Cacau ME atacou. Não deu bola pro menino, mas se virou contra mim. Meu amigo levou o ataque contra a dona na esportiva, mas não arriscou entrar no apartamento com a fera solta. rsrsrs
Resultado: Tive que prender o Cacau no quarto pra o menino entrar. E só soltei quando meu amigo já estava na porta pra ir embora. E foi só o menino sair que o Cacau ficou todo simpático no corredor de novo. Até levou meu amigo até o elevador se enroscando entre as pernas.


SEGUNDA VISITA:
Dois dias depois, foi a vez de Ritinha ir lá em casa. Como ela já conhece Cacau desde bebezinho e já teve gatos, a interação com ela foi mais tranquila. Ela não se importa se ele faz "fuu" e ri com as travessuras que ele apronta pra chamar atenção.
Nesse dia, como eu sabia que Ritinha ia à noite, fui estratégica e não deixei ele com ração pela manhã.  Ritinha também jogou petisco pra ele logo que entrou no apartamento.
Só coloquei a ração na caixinha quando nos arrumamos pra fazer as pesquisas.
Mas logo depois de comer, quando nos viu sentadas no sofá mexendo nos computadores, o Cacau começou com o faniquito de ficar pulando pela casa, fazendo tocaia por traz do sofá, mordendo os fios das fontes, e ainda subiu e depois deitou em cima do computador antigo. Engraçado, que ele não faz a mesma coisa no computador novo. Neste ele costuma passar por trás.
Como Ritinha não se apavora, ele fica fazendo bagunça correndo agitado pela casa, mas não faz "fuu" forte pra ele. Acho que ele não sente nela o cheiro despertado pelo medo que outras visitas costumam exalar. Na foto ao lado, ele estava até olhando para ela. :)

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Pequenos episódios da última quinzena

Então, nas últimas muito corridas 2 semanas, confesso que tive pouco tempo pra fazer os exercícios com o Cacau.

Deixei ele com o mesmo briquedo vários dias e permiti que ele continuasse a me surpreender pela casa como fez "se escondendo" no cesto de roupa suja.

Continuo obedecendo a frequência da ração. Uma porção à noite e outra pela manhã. Como ele estava ficando muito magro, parei de recolher a sobra meia hora depois.

Continuo colocando a ração dentro da caixinha transportadora, mas teve um dia que o safado fez "fuu" pra mim enquanto eu depositava a ração lá. Ah, castiguei também. No mesmo momento, tirei ele da caixinha, falei grosso, pus mais ração lá e deixei ela trancada com a ração dentro. Quando voltei à noite, a caixinha estava no meio da sala, mas ele não conseguiu tirar quase nada de lá. Ele tava mais calmo, então abri a caixinha, mas só deixei com a porção que já estava lá.


Na primeira vez que a Luciene foi desde que começamos o tratamento, fui estratégica. Mesmo morrendo de pena, não dei ração à noite, e pela manhã, coloquei a ração na caixinha e tranquei ele lá com a comida. Ai, ele chorava desesperadamente. Durante o dia, Luciene mandou sms dizendo que ele continuava chorando, mas fazia "fuu" toda vez que ela passava perto da caixa. Quando cheguei à noite, ele estava solto pela casa e pediu pra brincar todo contente no corredor. Com o coração derretido, deixei, né!

Num desses dias, ele até voltou a me atacar quando me distraí entrando no chuveiro. Mas além do Shhh no momento que levei o arranhão, também joguei um punhado de água nele e não dei carinho quando saí do banho.

Troquei a caixinha de brinquedos dele por uma maior. Estou surpresa porque em todo esse período ele nunca escolheu o "Alex" como o brinquedo do dia.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Trauma do interfone

Cacau sempre soube que quando o interfone toca, pouco tempo depois chega alguém na porta.
Ele sempre corria pra porta pra receber quem fosse: lavanderia, restaurante, supermercado. Quando mais novo ele até brincava no carrinho do supermercado. Depois de mais velho, passou a fazer "fuu" pra cada sacola que eu recebia e o "fuu" era pior pras sacolas do petsho´p.

Nesse domingo, quando o interfone tocou, pela primeira vez Cacau correu pro quarto. Fiquei arrasada.
Pra mostrar a ele que não precisa temer, enfrentei todos os "fuus", tirei ele de cima da cama, pus na sala e tranquei a porta do quarto.

Ele saiu correndo entre a sala e a cozinha procurando o melhor esconderijo e quando passava por mim fazia um "fuu". Ok, quando chegou o rapaz do restaurante, o Cacau entrou na toca dele e ficou de dentro da toca fazendo "fuu" pro rapaz. Morri de pena.

Mais tarde, sentei pra estudar perto da toca e aproveitei pra fazer carinho. Ele fez "fuu" pra mim e recusou o carinho. Continuei sentada lá e acho que uma hora depois, tentei novamente fazer carinho e ele deixou. Só por um tempo.

À noite, como to triste porque estou achando ele muito magro, deixei a ração na caixa e não recolhi o resto.
Ele ficou mais carinhoso. Dormiu no sofá, eu busquei pra ir dormir na cama comigo e ele veio com a pose de neném que me derrete. Cheio de ternura.

Pela manhã, o Cacau pediu a caixinha pra escolher o brinquedo. Achei lindo!
Fiz o teste de deixar a ração na caixinha vermelha, fui tomar banho. Ele só apareceu no banheiro depois que acabei o banho. Pulou na pia e pediu carinho.

Não recolhi a ração antes de sair de casa pra ver a reação dele hoje à noite.

sábado, 28 de julho de 2012

O drama pra cortar as unhas foi menor. Ufa!

Hoje, fui mais esperta. Enquanto ele pedia pra brincar no corredor, liguei pro pet shop e pedi pra mandarem Seu Chico. O único daquela equipe enorme que tem coragem de pegar o Cacau.
(Sério. Das outras vezes vieram dois ajudantes e não conseguiram. Voltaram pra loja sem o gato.)
Antes de Seu Chico chegar, deixei ele miando pra ir pra rua. Quando o interfone tocou, abri a porta já com a bolsa pendurada, fingi que ia brincar com ele e tranquei a porta de casa comigo e o Cacau fora. Quando Seu Chico saiu do elevador, já foi o suciente pra começar o "fuuu".
Mas Seu Chico é esperto e conseguiu encurralar o Cacau contra a porta de um jeito que faz ele entrar na caixinha. E aí, fomos nós três com o Cacau dando os ataques de onça dentro da caixa e assustando quem passava perto.
No petshop, Seu Chico se isolou com o Cacau em uma salinha do consultório e eu fiquei quieta. Não mimei nenhuma vez. Depois de uns 15 minutos de gritos do Cacau, Seu Chico pediu ajuda de um enfermeiro. Entraram os dois e mais 10 minutos depois, saíram com o Cacau de unhas cortadas, todo sujinho de cocô e ainda fazendo "fuuu" pra todo mundo.
Quando chegamos em casa, ele não queria sair da caixinha transportadora do petshop.
Só consegui convencê-lo quando ofereci a ração de sachê preferida.
Esperei ele terminar de comer e fui tentar ajudá-lo a se limpar. Ele não gostou quando passei um pano molhado nas partes íntimas dele e fez um super "fuu" pra mim. De coração partido, dei uma lapada nele com o pano molhado e me afastei. Abri a porta da sacadinha e deixei ele relaxar olhando a rua.
Mais tarde, quando o interfone tocou novamente, ele se escondeu no quarto. Foi a primeira vez que ele se escondeu ao saber que estava chegando alguém. Morri de pena.